Professora, por que é IN e não ON?

By Ana | Aprenda a Aprender

Nov 11
Professora, por que é IN e não ON

Hoje tem um video a respeito de uma pergunta que eu ouço toda hora:

Mas por que é ON e não IN? Por que aqui é diferente?”

É normal a gente querer saber e entender as regras. Mas será que isso está fazendo com que você perca seu verdadeiro objetivo de vista?

Assista o vídeo para ouvir meu comentário.

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Transcrição do vídeo

Oi, pessoal. Aqui é a Ana Luíza do Inglês Online. E hoje eu estou aqui com um vídeo rápido só para falar de uma pergunta, que é a perguntinha que eu mais ouço tanto de aluno quanto de visitante do site. E essa perguntinha é o seguinte: “Professora, por que a gente fala “in november” e a gente fala “on tuesday”? Por que não é tudo IN?

Por sinal, a resposta para essa (*pergunta) é: porque é assim. Gente, é por isso que criança aprende inglês fácil e rápido. Criança não questiona nada, só absorve, absorve. Por que a gente fala em português “em novembro” e não “no novembro”? Por que a gente fala “na terça” e não “em terça”? Eu não sei. Você sabe? O que eu sei é que eu não precisei disso para aprender a falar português, não é? Nem você. Nunca errei. Você também nunca deve ter errado.

Outra pergunta: “Professora, por que a gente fala: “I hung a sign on the door”, mas aí a gente vai e fala: “There is someone at the door”?”. Em um a gente usou on e no outro a gente usou at.

Nessa pergunta em específico, até dá para dizer um porquê, vamos dizer assim, que, na verdade, não explica muito, mas tem uma regrinha. Se você procurar em livros de gramática, você vai encontrar. Na maioria dos livros, você vai encontrar as regrinhas. Quando a gente fala: “I hung a sign on the door”, “a door”, aí a gente está falando de uma superfície. Com superfícies, em geral, a gente usa “on”. Então, a gente colocou um aviso, a gente pendurou um aviso na porta, que é uma superfície.

No outro caso: “There is someone at the door”. A gente está dando a posição, as coordenadas dessa pessoa, desse visitante. Ele está na porta. A posição dele está à porta, na porta. E o “at” é muito usado para isso. Então a pessoa vem e pergunta: “Professora, eu tive isso hoje na aula, essas duas frases: “I hung a sign on the door” e “There is someone at the door”. E teve um exercício com isso e eu fiquei confuso, não sabia responder. Ok. Então, depois que eu expliquei, depois que eu dei essa explicação para a pessoa, aí ele vai lá na aula e o que vai acontecer?

Ele vai conseguir fazer o exercício de gramática dele, não é? Ele vai conseguir fazer as tarefas, vai estar lá direitinho. Ok. Então, gente, eu só queria fazer esse vídeo pelo seguinte: para chamar a sua atenção, para você notar, para você perceber, ou melhor, pensar, não deixe de pensar em qual é o seu objetivo final com o inglês, com o aprendizado do inglês.

É normal. Aquele negócio que eu falei das crianças, que elas não questionam, e é realmente por isso, elas não têm barreira mental, elas não questionam, elas vão simplesmente absorvendo tudo do jeito que é e por isso elas aprendem muito rápido. É normal, a gente vai crescendo e vai começando a raciocinar, vai aprendendo a como se raciocina, como se forma o raciocínio, vai questionando, vai fazendo perguntas e a gente naturalmente acha que perguntar por que: “Mas por que isso é assim?”, “Por que isso é assado?”, que isso vai ajudar a gente de alguma forma no aprendizado.

Ok. Eu acho que seria muito complicado, muito difícil colocar um ponto final nisso, parar de repente de fazer isso. Mas eu acho que dá para, sim, abrir os olhos, para você perceber, para você notar, reparar em qual é o teu objetivo final no aprendizado do inglês. Tenha isso em mente. O teu objetivo é conseguir resolver exercícios escritos ou o seu objetivo final é falar? Porque essa pessoa para quem eu expliquei a diferença entre: “I hung on the door” e “There is someone at the door”, ela vai conseguir fazer os exercícios de gramática, ela vai conseguir. Talvez ela se lembre até em exercícios futuros e tal, talvez essa explicação tenha resolvido o problema dela.

Quando ela tiver ali em uma conversa ao vivo e alguém falar alguma coisa relacionada a uma dessas frases, será que ela vai conseguir falar isso imediatamente por causa dessa explicação, por causa do exercício que ela fez? Na minha experiência não é assim. Ela ter feito esse exercício ou até mesmo ela ter entendido que tem uma regrinha para door e tem outra regrinha, tem uma regrinha para usar o “on” com o “door” e tem uma regrinha para usar o “at” com o door, não é isso que vai fazer ela em uma conversa, ali, ao vivo, quando alguém fizer uma pergunta para ela, não é isso que vai fazer essa resposta sair correta da boca dela, ali, rapidinho, na conversação.

Quem assistiu os meus outros vídeos ou quem já conhece o meu site, quem me acompanha eu há algum tempo, já sabe o que eu recomendo: exposição ao conteúdo de inglês compreensível. É isso que vai fazer, com o tempo, você automatizar e ir automatizando cada vez mais pedaços de inglês na sua cabeça.

Então o vídeo-recado de hoje é isso: repare nas vezes que você está usando o seu esforço, o seu tempo, para tentar entender por quê. “Mas por que é assim?”, “Por quê?”.

E tenta lembrar desse exemplo que eu dei no português. Me responde se você souber: por que a gente fala “na terça” e não “em terça-feira”? Por que a gente fala: “Eu me mudei em novembro” e não “no novembro”?. Você precisou disso para saber falar corretamente? Eu tenho certeza que você nunca errou para falar “na terça” e “em novembro”. Certeza. Então só repara nisso, ok?

E eu vou deixar o link aí como sempre, aí embaixo do vídeo, se você não conhecer ainda as Dicas Gratuitas de Como Falar Inglês, dá uma olhada lá. Então esse é o recado de hoje e até mais.

Clique aqui para acessar a série de dicas Como Falar Inglês

Até a próxima!

Ana
Franciele Amaro 02/12/2014

Muito bom! :)

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